míngua, a poesia
o poema abandona os corpos tornados coisa;
as almas dadas a arrojos românticos,
de natureza tímida;
os com pouca audácia.
as palavras migram na superfície da pele.
sem a carne, míngua a poesia
que não comunicam os corações
que se deixam forrar sem retirar-lhes a película,
invólucros impenetráveis às mordidas dos sentidos.
sonia regina
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