toda a dor do mundo coube nos teus olhos suaves e ternos.
um olhar lacrimoso recobriu a tua carne os ossos as vísceras
que tremiam sem que ninguém visse
a urgência dos meus dedos esgotou as palavras
e meus versos jamais criariam a ilusão do eterno.
abraço e afago tornaram-se meus instrumentos
nada do que não havia sanado tinha importância.
pisei descalça de feridas pelo adro do templo
e contigo deixei o que armazenei na infância
antes de conhecer a dor.
sonia regina
14.5.09
mater dolorosa - sonia regina
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