um fio d’água suporta as pegadas
no leito do rio. é primavera.
no ritmo do vento morno
a cigarra canta o tempo infinito
sem qualquer eternidade.
sob o poder da palavra perdão
a melancolia deixa as entranhas
de terras sem fronteiras, e flui.
em algum ponto há uma beira,
como a areia e o mar
um litoral possível
onde poetas emergem dos poemas.
sonia regina
12092011
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