«é preciso estar sempre embriagado. com vinho, poesia ou virtude, a escolher.» Charles Baudelaire
num viés distinto sem a suavidade dos lápis
o silêncio se encarrega de frear os dedos.
a expectativa do movimento é pela falsa mentira.
o que não cabe no rebuscado se sofistica
não concede asilos
ou embebeda desabrigados
a afetação sem requinte é ilha vaga
que o olhar não alcança.
longe, o continente permeável
fios de prumo esquecem como fazer
deambular as mãos, retirados os cravos
mas os bravos pontos, únicos
despertam
ao som dos pássaros.
sonia regina
11.9.09
imagem: Oswaldo Goeldi
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