toda a saliva foi gasta para chamar o cão.
sem mais martírio o movimento se deu
no volume do tempo
a ousadia espalhou a poeira, descobriu
onde estavam armazenados os sorrisos,
uivos não aprisionados deslocaram a quietude
as fragilidades não fracassaram, criaram
desfechos nas noites agrestes
e eu já não tusso
com um hálito além do lamento, te amo
como uma folha seca que se deixa tocar
pelo fogo com um desejo que perdura
é extraordinário pisar sonhos
torná-los chão
não excluir o mundo
em um caminho doce que se agiganta
sem pretensão de grandeza nos acenos.
sonia regina
6.5.09
06
mai
2009
no volume do tempo - sonia regina
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