Entrevista com Alexandre Eduardo Weiss

 Uma delícia de entrevista! Parabéns ao Alexandre e à Ofício Literário que soube aproveitar bem suas características e particularidades, dando-nos esse retrato bem pontuado e sensível - o que é difícil, reconheço.
Um artista de primeira, uma pessoa incrível, uma entrevista que lhe faz jus.
Fico contente, muito - há que se noticiar o bom e o de excelência, como é o caso do Alexandre.

 
Um trecho:

OFÍCIO EDITORIAL: Já ouvi que todo escritor tem sempre um tema que o persegue. É o seu caso?

ALEXANDRE |O tema mais forte para mim é a finitude do ser humano, nossa consciência da morte – que é o cerne da filosofia. Trabalho com os assuntos do momento que vivemos: as distorções da realidade, a coerção social, o que é – o real – muito distante do que parece ser – a realidade; o existencialismo; os paradoxos de nossa época; o sofrimento da humanidade e a degradação acelerada do meio ambiente. A perversidade do sistema. Procuro externar meus sentimentos, prender a atenção do leitor, criar climas e situações inusitadas; gosto de ficção científica e textos com realismo impactante. Procuro abrir os olhos de quem lê. Mostrar o que considero “real”, cutucar a consciência. Gostaria de ser crítico, sutil, dissimulado e corrosivo. “Ser um terrorista disfarçado de diplomata”, como já se disse em relação aos contistas. Gosto também de histórias com doses de terror e violência, tanto física quanto emocional. Acho que quero acordar as pessoas. Em outros momentos escrevo poesias de teor romântico. Sou muito eclético. “Uma metamorfose ambulante”. Sou espiritual e cético.


Leia aqui a entrevista, na íntegra.

Um comentário:

Alexandre Eduardo Weiss disse...

Querida Sônia,

Muito obrigado pelo espaço e atenção concedidos. Que bom saber que você gostou da entrevista. É muito bom ter a oportunidade de apresentarmos nossas idéias e mostar um pouco daquilo que produzimos.
Que possamos estar sempre nesta deliciosa sintonia. Admiro muito seu trabalho, como já lhe disse tantas vezes. Um dia, quem sabe, seremos mais conhecidos. Que bons ventos nos ajudem nesta jornada.

Grande abraço,
Alexandre Eduardo Weiss