não há canduras em névoas
mares não rugem
ou é rosada a paz
mas, o ardor do sol, é real
mantém-se pra cá das janelas
junto ao rio
num céu que permanece azul
o sax desamarra fitas e laços
pés apalpam, da vida,
mais que o rigor.
e experimentam
dançam nas asperezas aplainadas
sem mais desalento ou renúncias
a hora é de movimento:
baila, o justo
e prepara-se, o novo.
sonia regina
08052011
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