agonias não brilham
com a memória imobilizada na câmera,
o medo faz um último gesto.
mãos despertas tocam o tempo,
transformam-se e avançam.
a carne em júbilo, inominada,
o sangue percorrendo-a em cada nervura
são caminhos que latejam sem envelhecer.
nenhuma agonia na sombra do enigma
ofusca (re)nascimentos.
sonia regina
18082011
Imagem: Bruno Di Bernardo
Este poema foi construído em diálogo poético com José Felix.
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