retorno à serenidade
palavras soletradas ao sol
desenharam os lábios
na indefinida brancura do dia.
nuvens trouxeram outras imagens
e, à sombra da flor desabrochada,
nos dispersamos na luz.
sonia regina
01082011
Imagem: Return To Serenity #5, by Saqib Z.
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Este poema, intitulado inicialmente primeiro de agosto, foi
construído em diálogo poético com José Felix, a partir de seu
poema abaixo:
construído em diálogo poético com José Felix, a partir de seu
poema abaixo:
31 de julho de 2011
Pediste-me um beijo
quando o sol abria a madrugada.
Na aranheira dos lençóis
pronunciámos nomes impossíveis,
e, quando abrimos a janela,
a transparência do dia
trouxe a inocência dos nossos lábios.
Há dias assim, a passear
na nervura do tempo,
imprescindíveis,
quando os nomes que dizemos
são somente a sombra
da flor entreaberta.
Jose Felix
2011.7.31
Pediste-me um beijo
quando o sol abria a madrugada.
Na aranheira dos lençóis
pronunciámos nomes impossíveis,
e, quando abrimos a janela,
a transparência do dia
trouxe a inocência dos nossos lábios.
Há dias assim, a passear
na nervura do tempo,
imprescindíveis,
quando os nomes que dizemos
são somente a sombra
da flor entreaberta.
Jose Felix
2011.7.31
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