a escrita do invisível chegou despida à borda da página.
percorreu o branco, entranhou-se nos obscuros espaços
e, sem revelar, deixou-se entrever num ritmo dinâmico:
foi a vibração na mão que empunhou a caneta, o suor
da pele, a aceleração do sangue, a respiração dos poros.
é uma realidade. um pensamento que se fez matéria,
um tempo condensado nas letras, afetos que gestam
a restauração.
tranquilos, os escritos exercem uma vivacidade grávida.
sonia regina
04.03.09
restauração
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