quem se procura flor não se encontra além das pétalas.
desconhecendo o sentido do dia cabendo inteiro na noite cálida
teme principiar a posteridade
e por um hálito além do lamento senta-se no freio da vontade.
sobrevive caído numa existência estática
cedido aos pesadelos que abarrotam as calçadas dos vícios do medo.
melhor seria desbastar as escaras do tempo para deixar livres os espaços:
onde não há nada, há muito para não dizer
ou para fazer.
sonia regina
2.10.10
muito para não dizer
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