O trabalho escravo no Brasil: alguns olhares - Sonia Regina

O que diferencia a escravidão da época colonial da escravidão do século XXI é que nesta inexiste comercialização e tráfico: o trabalho escravo tem um recrutamento coercitivo e prática trabalhista degradante, com a privação de liberdade.

O chamado "Gato” intermedia a mão-de-obra entre o empregado e o empregador. Atrai o trabalhador para exercer funções em outras localidades, com falsas promessas de excelentes salários e acomodações.

O empregador usa de ameaças para manter o empregado em sua propriedade e lhe vende produtos por preços elevados. São cobrados altos valores pela alimentação, moradia e vestuário e o trabalhador jamais consegue saldar suas dívidas. É impedido de sair do lugar onde foi confinado - fazenda ou local isolado geograficamente que impede escapes – por seguranças armados e tem seus documentos retidos.

Os alojamentos são precários e a comida é, muitas vezes, preparada no chão. A água de consumo não tem tratamento. Os empregados não têm preparo ou treinamento para o uso dos equipamentos de trabalho e de proteção que, por sua vez, são inadequados ou sem condição de uso.


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