O dia rompe as entranhas da noite
até que a carne o sinta e brilhem
o olhar e a inspiração.
O sorriso acelera a circulação no rosto
iluminado por luzes longas e encanta
a manhã que se abre à chuva;
lábios operam a alegria e o despudor.
Uma dança silenciosa desce pelos dedos
e se desfaz na pele faminta.
O momento é dos corpos entontecidos.
Sonia Regina
23072011
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