o tatear
havia candura na névoa
as ondas rugiam
pouco se compreendia da língua marinha
sacudir lenços e mãos nas tardes austeras
não era vã tentativa de espantar dilemas
em momentos rápidos de feliz encontro
com a poesia apalpava-se o rigor da vida.
sonia regina
8.5.09
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sem cadarços
o estado de espírito amainado maculou o diabo na pele
sem especular
[o futuro para o futuro]
o temor tornou-se boca língua saliva
beijo que pede sem mais subentendidos
carregava vida naquele chamado molhado
andava descalço
fosse anjo ou demônio exercia o presente
desamarrava-se a ferida crônica.
sonia regina
9.5.09
o tatear e sem cadarços - sonia regina
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