Esplende e cai, a folha do plátano.
Cobre meu ser cansado, abriga-me
do gélido despertar nas trevas
A personagem, divindade sem alma,
viaja no sangue venoso. Ruma para
as artérias, num ritual de purificação
A ausência de musicalidade nos versos
de outono enfim sela o ciclo obscuro.
Sonia Regina
15092011
Imagem: Herbst, by Pinkmango77
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