olho a imagem que roda à minha volta
e liberto a palavra, em ato atemporal.
numa poética desejosa de sentidos
espiralados, alongo a visão do poema
dialogam a humanidade e a alegoria
o profano e o sacro despertam
não se vê aprendizados
nada legitima conceitos fechados
no devaneio fundem-se possibilidades
para o sonho imprescindível à vida,
da dor e da solidão nascem verdades
libertam-se os desertos, no poético;
no estado da arte, a consciência.
intencionalidades - sonia regina
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