nenhum alô ou até logo - sonia regina



na poltrona o tecido azul me aguardava


eu me lançara da folha já sem árvore,
o ar e o verso parados na ficção

não encontrei o íntimo no banco
nem no desejo da água num intervalo
das obrigações

na mesa nenhum alô ou até logo
além do pimentão e da noite
os mofos que nunca conheci

e teus olhos me abrindo as fragilidades.

Nenhum comentário: